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Dos 54 deputados estaduais, 22 usaram o plenário para fazer perguntas ou discursos. A ala governista saiu satisfeita com as explicações do superintendente do Porto de Paranaguá, Eduardo Requião, mas a oposição considera que a audiência não trouxe contribuição para resolver os problemas administrativos.

O ex-presidente da CPI do Porto e líder da oposição, Valdir Rossoni (PSDB), disse que tinha 20 perguntas para fazer sobre as recomendações da comissão que não foram cumpridas pela APPA, mas o tempo foi limitado. "Eduardo não respondeu porque o Porto não corrigiu as falhas e o diretor da Antaq, que é incisivo nos relatórios, só gaguejou", disse.

Para o líder do governo, Dobrandino da Silva (PMDB), a audiência teve muito discurso e pouco debate técnico.O deputado Alexandre Curi (PMDB) reprovou a postura do diretor da Antaq que afirmou durante o debate que não estava preparado para responder algumas perguntas. "As críticas ao Porto perderam a força".

Já o líder do PFL, Plauto Miró Guimarães, depois de cobrar da administração do Porto o cumprimento da lei federal que libera os transgênicos, reclamou que as repostas foram evasivas. O presidente da Casa, Hermas Brandão, disse que a audiência deu a oportunidade a todos os setores da sociedade. (KC)

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