O comediante Fábio Silvestre teve de ir à Câmara de Curitiba ontem à tarde para "explicar" uma piada que fez durante uma apresentação no último domingo. "Estou feliz. Vou receber uma homenagem na Câmara de Vereadores. Mas fiquem tranquilos, que não vou levar relógio, celular e carteira", disse o comediante, que recebeu ontem o prêmio Cultura e Divulgação da Câmara por indicação do vereador Beto Moraes (PSDB), ao final do espetáculo. Mas nem todos que estavam na plateia acharam graça da piada. O vereador Roberto Accioly, que assistia ao show ficou indignado e chegou a anunciar no Twitter que pediria aos vereadores para aprovar uma ação de repúdio ao comediante. Mas a repercussão negativa do caso e o discurso de Silvestre na Câmara ontem à tarde fizeram Accioly recuar da ideia. Em sua fala, Silvestre pediu desculpas aos vereadores e servidores honestos da Casa e mandou um recado aos políticos indignados com a piada. "A má fama da classe política não fui eu quem criou. Mas os próprios políticos e seus escândalos, maracutaias e negociatas que transformaram a classe política em alvo de piadas, chacotas e gozações."
A pergunta
Antes de lançar o PAC 2 o governo não teria de ter concluído as obras do PAC 1?
Segundo levantamento do Contas Abertas, 54% as ações previstas pelo PAC 1 ainda não saiu do papel. No setor de saneamento básico, por exemplo, apenas 11% das obras previstas já foram concluídas. O levantamento leva em conta as informações atualizadas até dezembro de 2009.
Búuu
O escândalo das denúncias que recaíram sobre a Assembleia Legislativa do Paraná, mostradas na série de reportagens Diários Secretos da Gazeta do Povo e da RPC TV, chegou ao teatro. A peça "Acredite, um espírito baixou em mim", que foi apresentada no sábado no MON, fala sobre a encarnação de um espírito. No meio do espetáculo, um dos atores se referiu ao fantasma como sendo o Abib Miguel numa referência ao diretor-geral afastado da Assembleia que é suspeito de montar uma rede de funcionários fantasmas no legislativo. O público caiu na gargalhada.
Silêncio...
O ex-governador do DF, José Roberto Arruda (sem partido, ex-DEM), não respondeu nenhuma pergunta ao delegado da Polícia Federal Alfredo Junqueira que tentou interrogá-lo ontem. Arruda ficou em silêncio por recomendação do advogado Nélio Machado. "O governador só vai falar quando tiver acesso irrestrito às denúncias", disse o advogado. Arruda é suspeito de suposto desvio de dinheiro público, pagamento de propina a ex-aliados e a tentativa de suborno de uma testemunha.
... e pedido
A defesa de Arruda entrou ontem com uma ação no STJ para que o ministro Fernando Gonçalves decida até hoje sobre o pedido de revogação da prisão preventiva do governador. No texto, os advogados argumentam que com o feriado da Semana Santa -sendo que o Judiciário entra em recesso na quarta-feira- é preciso ter celeridade porque se não a questão só vai ser decidida na próxima semana. Arruda está preso há 47 dias na Superintendência da Polícia Federal.
Sem mudanças
O ministro da Agricultura, Reinhold Stephanes (PMDB-PR), que vai deixar o cargo esta semana, disse ontem que seu retorno à Câmara dos Deputados não implicará em mudanças nas secretárias da pasta. Stephanes deixará o ministério porque vai se candidatar a um novo mandato como deputado federal. Dois nomes são cotados para ocupar o lugar de Stephanes: o do secretário-executivo, Gerardo Fontelles, e o do presidente da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), Wagner Rossi.
Pinga-fogo
"O PAC 2 foi um lançamento de candidatura com honras e pompas do poder."
Do senador (PDSB-PR), criticando o caráter eleitoreiro do lançamento do PAC 2.
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