A explosão que matou duas crianças, deixou 13 pessoas feridas e provocou o desabamento de uma casa e danos em outras quatro no Jardim Icaraí, na Zona Sul de São Paulo, foi provocada por uma bomba de pólvora, normalmente utilizada em festas juninas, que pode ter sido lançada por uma das crianças que morreu no incidente.

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A tese é do delegado Antônio Carlos Corsi Sobrinho, responsável pelo Boletim de Ocorrência da explosão, ocorrida na noite de sábado (30). Corsi afirmou que a casa que desabou não era um ponto de venda de fogos de artifícios. No local, estavam armazenadas cerca de 10 caixas de rojões e outros fogos, que teriam sido comprados para festejar a passagem do ano. Vizinhos, no entanto, dizem que o proprietário da casa costumava estocar rojões para vender na passagem de ano.

Morreram os irmãos Gisele Goulart dos Santos, de 5 anos, e Leonardo Goulart dos Santos, de 4 anos. A mãe das crianças, Adriana dos Santos, de 47 anos, sofreu parada cardíaca, mas foi reanimada. Ela está internada no Hospital Estadual do Grajaú, na Zona Sul. Cintia Goulart dos Santos, irmã gêmea de Gisele, também está internada no hospital, com fratura em uma das pernas.

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Segundo o delegado, as irmãs gêmeas e Leonardo teriam acendido uma "bombinha" e, assustados, jogaram o artefato aceso em cima de uma das caixas de rojões. O estrondo, segundo vizinhos, pôde ser ouvido a uma distância de dois quarteirões do local.

A região foi isolada pelos bombeiros e pelo menos cinco casas foram interditadas por medida de segurança. Onze carros do Corpo de Bombeiros atenderam a ocorrência. Além dos feridos na explosão, cinco vizinhos passaram mal e foram levados para hospitais da região.