A Força Aérea Brasileira (FAB) e os controladores de tráfego aéreo voltaram a divergir na terça-feira, dia em que os passageiros em aeroportos de todo o país enfrentar novos atrasos, causados por problemas no centro de controle aéreo Cindacta 1, em Brasília.

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Depois de uma fonte ligada ao comando da Aeronáutica afirmar que os controladores alegavam defeitos inexistentes em suas telas de controle, a FAB divulgou uma nota em que afirmou que seu departamento técnico avaliou que os sistemas poderiam continuar a serem usados, apesar das reclamações dos controladores.

"A Divisão Técnica do Cindacta 1 foi acionada para avaliações, e mesmo entendendo que as consoles podiam continuar sendo empregadas, optou por efetuar a troca dos equipamentos", informou a FAB.

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O comunicado foi rebatido pela Federação Brasileira das Associações de Controladores de Tráfego Aéreo (Febracta), que disse, também por meio de nota, que "o que vem ocorrendo no Cindacta 1 é o desgaste natural dos equipamentos que estão em uso além de sua vida útil".

Segundo a nota da Febracta, os equipamentos que estariam apresentando problemas têm vida útil de 6 a 7 anos e que, os que se encontram no Cindacta 1, estão sendo utilizados "há pelo menos 10 anos".

"Visando tão somente prestar um serviço seguro e ordenado, pilares do desempenho da função dos controladores de tráfego aéreo, é que foram adotadas medidas restritivas ao tráfego aéreo", afirma a nota da Febracta.

Segundo o mais recente levantamento divulgado pelo site da Infraero, 12,7 por cento dos vôos da meia-noite até às 18h30 de terça registraram atrasos superiores a uma hora e 5,1 por cento deles havia sido cancelado.