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O Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), órgão ligado à Força Aérea Brasileira, e a Infraero farão uma análise da pista principal do Aeroporto de Congonhas na manhã desta quarta-feira (18).

A liberação do Aeroporto depende desta perícia, segundo informações da assessoria da Presidência da República. Congonhas foi interditado após o choque do vôo 3054 da TAM, que carregava 176 pessoas, com um prédio da companhia.

O governo acredita que não houve problema na pista principal de Congonhas, que estava em obras e foi liberada para uso no final de junho. Mas não descarta a hipótese. O governo está se baseando no acompanhamento feito pelo Instituto de Pesquisas Tecnológicas, da Universidade de São Paulo, da qualidade das obras.

As obras que ainda restavam fazer na pista principal, segundo o IPT, eram apenas de complementação das áreas onde os aviões manobravam, nas alças de interligação das duas pistas e nas ranhuras para melhorar o escoamento de água. No momento do pouso, chovia em São Paulo.

Um avião da companhia aérea Pantanal derrapou na pista de Congonhas e foi parar na grama justamente num momento que chovia na região do aeroporto.

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