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A Polícia Civil suspeita que uma arma verdadeira teria sido usada para iniciar a rebelião na Penitenciária Tarcízio Leonce, a P-1, em Tremembé, interior de São Paulo. Ela teria sido trocada dentro da prisão por uma réplica de sabão, segundo o delegado Jorge Miguel Andrade.

O motim começou na tarde de sábado (23), por volta das 15h30, durante a transferência de 15 presos do Centro de Detenção Provisória de Pinheiros, na capital paulista. Um dos detentos transferidos usou uma arma que carregava na bagagem para render oito agentes penitenciários.

Para Andrade, os novos detentos tiveram contato com os antigos e, por isso, teria ocorrido a troca. "Todos os 15 presos e mais os detentos recolhidos no P-1, tiveram contatos. Tanto é que nós não sabemos ao certo e nem mesmo a administração ficou sabendo em que lugar ficaram os reféns. A cada 30 familiares que saiam do presídio, saia um funcionário junto. Cada funcionário relatava que estava em um determinado local", afirmou o delegado.

A versão da Secretaria de Administração Penitenciária (SAP) é diferente. Segundo a SAP, os rebelados estavam na ala administrativa, sem contato com os presos de Tremembé.

A Polícia Civil, no entanto, acredita que a falsa foi entregue e a verdadeira pode estar dentro do presídio. "Eu não descarto a possibilidade de arma de fogo, bem como estiletes e outras armas", afirma o delegado.

A réplica caseira feita de sabão foi apresentada no domingo (24) à Polícia Civil.

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