Assim como na sexta-feira, não houve quórum para abrir a sessão do plenário da Câmara nesta segunda, o que vai adiar para a semana que vem o julgamento do deputado Romeu Queiroz (PTB-MG). A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) pretendia votar nesta terça-feira o recurso em que o deputado contesta a aprovação, pelo Conselho de Ética, do relatório que pede a cassação de seu mandato, mas a falta de quórum levará a análise do caso na CCJ para a quarta-feira, dia 7.
Na quinta-feira, a decisão da CCJ deve ser lida no início da sessão do plenário, devendo ser publicada na sexta-feira. Com a necessidade de mais duas sessões de intervalo, a votação no plenário deve ser realizada na sessão ordinária de quarta-feira, dia 14, ou numa extraordinária no mesmo dia.
Queiroz foi beneficiado pelo esquema do empresário Marcos Valério Fernandes, cujas empresas repassaram dinheiro para campanhas eleitorais do PTB em Minas. Na CCJ, o deputado mineiro apresentou os mesmos argumentos do ex-deputado José Dirceu. Ele alega que seu processo só pode ser enviado à Mesa da Câmara para ser apreciado no plenário após a CCJ concluir a análise do recurso.
O parlamentar do PTB alegou ainda que o PL, autor da representação contra ele no Conselho, pediu a extinção do processo. O PTB também havia pedido o arquivamento da ação contra Dirceu, mas tanto o Conselho quanto a CCJ entenderam que não pode anular processo que já está em andamento. O relator do recurso na CCJ, Paulo Afonso (PMDB-SC), rejeitou os argumentos.
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