A maioria das atividades da Assembléia Legislativa é feita sem apoio da tecnologia. A informatização da Casa, por exemplo, é precária. "Cada gabinete recebeu recentemente dois computadores doados pelo Itaú e os deputados tiveram de fazer a instalação por si. Nada é ligado por rede, o que dificulta a circulação da informação", conta Tadeu Veneri (PT).
Além disso, o painel eletrônico que auxiliava na apuração e transparência das votações foi aposentado há anos. O uso do aparelho é comum em outras diversas assembléias estaduais e no Congresso Federal. Até a Câmara de Vereadores de Campo Largo tem um.
Para Veneri, outra maneira de aumentar a transparência e conseguir punir os deputados faltosos é a Corregedoria da Assembléia. "Funciona bem no Congresso", compara. De acordo com o Regimento Interno, a corregedoria já existe. Mas até agora não ocupou-se de verificar e cobrar a presença dos parlamentares.
Uma sugestão de Nereu Moura (PMDB) é que o controle da presença seja feito a partir do momento em que o deputado entra na Casa. "Poderíamos manter uma pessoa para verificar diariamente se os deputados estão ou não aqui", afirma. Ele afirma que esse método já foi utilizado antes. Moura é um dos candidatos à presidência da Assembléia. A eleição ocorre em fevereiro do ano que vem. (AG)
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