São Paulo (Folhapress) Uma comitiva da família da missionária Dorothy Stang nascida nos Estados Unidos e assassinada aos 73 anos em Anapu (PA) em 12 de fevereiro deste ano chegou a Belém ontem à tarde. Um dos motivos da missão é o fato de a família acreditar que ainda há pessoas envolvidas na morte da freira que não foram responsabilizadas pelo crime.
"Nós não sabemos ainda, mas esse é um dos motivos pelo qual estamos aqui no Brasil, para descobrir", disse um dos advogados da família, Jeffrey Hsu.
Além de Hsu, fazem parte do grupo o irmão de Dorothy, David Joseph Stang, 67 anos, e outros dois advogados da família da freira. Eles desembarcaram às 14h20 de ontem no aeroporto internacional da capital paraense. Nenhum representante do governo americano veio ao Brasil.
Segundo Hsu, o grupo deve ficar uma semana no país. O objetivo é acompanhar o andamento do processo. "Foram marcados encontros para que possamos saber como está sendo tratado o caso."
Antes de um deles, com o Ministério Público Federal, ele conversou com a reportagem por telefone. O advogado disse que o governo brasileiro realizou, até agora, um bom trabalho. "O estado do Pará tem feito progressos significativos."
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