A iminente saída do prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, do DEM e o chamado "fator Serra" delinearam um novo rumo nas articulações para a eleição municipal de 2012. À revelia do ex-governador José Serra, que tem dito não ter interesse em disputar a Prefeitura de São Paulo, tucanos passaram a ventilar seu nome como alternativa capaz de reeditar a aliança entre PSDB DEM e PMDB, vitoriosa na última eleição no Estado.

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Paralelamente, o PT começa a estudar novos nomes para fazer frente a uma eventual candidatura Serra. A possibilidade de Kassab migrar para o PSB - ele negocia ainda com o PMDB ou a formação de um novo partido - também levou o PTB a procurar o deputado Gabriel Chalita (PSB) para oferecer-lhe a sigla, se quiser entrar na disputa. O deputado ainda está na mira do PMDB paulista, caso Kassab não escolha a legenda como destino.

O governador Geraldo Alckmin tem dito que Serra deve ser o nome para 2012. Apesar da atual resistência de Serra, tucanos apostam que ele pode aceitar a missão e se fortalecer na cena política, num momento em que a ala do PSDB do senador Aécio Neves trabalha para retirar espaço do ex-governador.

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No front petista, o ministro Aloizio Mercadante (Ciência e Tecnologia) conta com mais apoio no diretório paulista para disputar a Prefeitura que a senadora Marta Suplicy. O petista chegou a propor acordo para Marta em 2010, segundo o qual ela ficaria com a vaga para o Senado e ele, com a Prefeitura. A senadora não aceitou. Os dois, entretanto, aguardariam a definição de Serra para se decidir.