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Após deixar manifestantes mais uma vez fora de uma sessão da Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara, o deputado Marco Feliciano (PSC-SP) disse nesta quarta-feira (24) que orientou a Policia Legislativa a "observar o perfil das pessoas" que desejavam entrar na reunião.

Segundo o deputado, é possível avaliar pelo perfil se as pessoas terão um comportamento adequado na comissão. Desde que assumiu o posto em março, ele enfrenta protestos que o acusam de racismo e homofobia.

O deputado negou que um grupo de 60 pessoas, que tinham cartazes de apoio a ele, foi autorizado a entrar na sessão por motivos religiosos. "Não proibimos pessoas contra ou a favor de estarem aqui", disse.

Ele afirmou não saber a religião das pessoas presentes. "Pedi que a polícia dessa Casa observasse o perfil das pessoas. Pelo perfil, se conhece, se tem segurança de que as pessoas que estarão na comissão vão participar de maneira ordeira. Por isso, essas pessoas estão aqui", disse.

O deputado foi bastante aplaudido ao entrar na comissão. Alguns aliados fizeram discurso de desagravo com ataques aos ativistas.

Segundo o pastor, há um movimento para desestabilizar a comissão e os ativistas não estão interessados em debater os direitos humanos.

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