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Fernanda Richa, primeira-dama do estado | Henry Milléo/ Gazeta do Povo
Fernanda Richa, primeira-dama do estado| Foto: Henry Milléo/ Gazeta do Povo

Pinga-fogo

"Ilegalidade é quando a pessoa pega uma informação sigilosa e vaza, o que é muito praticado dentro de CPI, acontece muito isso Não teve [neste caso] ilegalidade nenhuma, é um processo político. Eu acho que queriam era fazer palanque político, a oposição foi completamente omissa, ausente, não apareceu e depois fica reclamando."

Paulo Bernardo, ministro das Comunicações, sobre as denúncias envolvendo a CPI da Petrobras.

A primeira-dama do estado, Fernanda Richa (foto), pediu exoneração do cargo de secretária de Estado na quarta-feira. Ela deixou o comando da Secretaria de Família e Desenvolvimento Social ontem, onde estava desde o início da gestão de seu marido, o governador Beto Richa (PSDB), para se dedicar integralmente à campanha de reeleição de Richa. Quem assume a secretaria é Maristela Marchioro Chudzy, que estava na assessoria administrativa da pasta. A Secretaria de Família e Desenvolvimento Social é a antiga Secretaria da Criança e da Juventude, que teve seu nome mudado no início do governo Beto Richa. Por meio de assessoria de comunicação, o comitê de campanha do governador informa que Fernanda somente irá fazer campanha eleitoral corpo a corpo, sem coordenar nenhuma área específica Richa já assinou o decreto de exoneração da esposa, mas a Casa Civil não soube especificar quando será publicado em Diário Oficial.

Sem nomes

Quem entrar no site da Câmara de Curitiba poderá estranhar: as reportagens da página não trazem os nomes dos vereadores autores das propostas. A assessoria da Casa informa que isso é proposital, para atender às regras eleitorais e evitar o desequilíbrio da disputa, já que quase 40% dos vereadores são candidatos.

Recomendações 1

O Ministério Público do Paraná recomendou a exoneração de 45 funcionários comissionados da Companhia de Habitação do Paraná (Cohapar). O órgão alega a ilegitimidade desses cargos, que, além de criados por meio de atos administrativos, também não estariam previstos em lei. O prazo final dado à Companhia para que atenda à orientação é 10 de setembro. O documento foi assinado pela promotora de Justiça Danielle Gonçalves Thomé em julho. Segundo mostra o documento, os cargos que foram criados sem prévia previsão legal não são de livre nomeação e, por isso, deveriam ser ocupados por servidores públicos concursados.

Recomendações 2

Por meio de sua assessoria de imprensa, a Cohapar argumentou que observou todas as exigências legais para criar os cargos em comissão. A Companhia informou que esses cargos, especificamente, destinam-se a funções de chefia e assessoramento. "A Cohapar apresentará, dentro do prazo concedido, junto ao Ministério Público, defesa onde demonstrará que o processo foi regular", diz a nota.

Colaboraram: Luan Galani, Angieli Maros e Bruna Maestri Walter.

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