Baiano, o operador do PMDB.| Foto: Brunno Covello/Gazeta do Povo

O lobista Fernando Soares, conhecido como Fernando Baiano, está negociando um acordo de colaboração premiada com o Ministério Público Federal (MPF) para auxiliar nas investigações da Operação Lava Jato. O lobista, apontado pelas investigações como operador do PMDB no esquema de corrupção da Petrobras, está preso desde novembro, quando a Polícia Federal (PF) deflagrou a 7.ª fase da Lava Jato.

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O lobista negocia também a troca de advogados. O defensor Nélio Machado deve deixar o caso por ser contra a colaboração. Dois novos advogados podem assumir a defesa: Sergio Riera e Manuel de Jesus Soares. Os advogados visitaram Soares nesta sexta-feira (6) na carceragem da PF de Curitiba.

Nesta quinta-feira (6), Soares foi transferido do Complexo Médico Penal, em Pinhais, na região metropolitana de Curitiba, onde estava preso preventivamente, para a carceragem da Polícia Federal em Curitiba. Ele deve permanecer na PF pelo menos até a próxima segunda-feira (10). A remoção facilita a logística para que ele preste depoimentos da delação premiada.

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A decisão pelo acordo ocorreu depois que o lobista teve conhecimento da sentença contra executivos da empreiteira Camargo Corrêa – a primeira contra executivos de grandes construtora do país evolvidas no esquema. Na terça-feira (4) houve uma reunião com o MPF para tratar do acordo, que ainda não foi oficializado.