A insistência do PV do Rio de Janeiro em lançar candidato próprio à sucessão do governador Sergio Cabral (PMDB) levou o deputado Fernando Gabeira, principal nome da sigla no Estado, a desistir de disputar uma cadeira no Senado. "As decisões de lançar candidato próprio e não fazer coligação no campo estadual limitaram demais minhas chances ao Senado. Eu teria 30 segundos de TV e rádio. Para quem não tem recursos, isso não basta. Muito provavelmente disputarei uma vaga na Câmara. É a velha questão de querer ser puro-sangue", disse.
Até a definição da candidatura de Marina Silva ao Planalto havia uma forte articulação para que Gabeira encabeçasse uma chapa formada por PSDB e PPS. "Com Marina, ficou bem claro que eu não poderia ter apoio de dois candidatos a presidente. Isso levaria muita ambiguidade ao eleitor." Ele disse que a apoiaria, mas "todos em torno" ficaram com o governador de São Paulo, José Serra (PSDB).
O palanque do Rio é um dos principais problemas de Serra. Sem nomes fortes, o PSDB tem negociado com o PPS, que pode lançar a ex-juíza Denise Frossard ou o vereador e ator Stepan Nercessian, e com o DEM, que pode contar com o ex-prefeito Cesar Maia.
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