Nada escapou da fúria dos torcedores na Avenida Paulista na festa do tri do São Paulo Futebol Clube na Libertadores. O cenário na mais importante avenida de São Paulo é de desolação. Acostumada a receber festas dos paulistanos, de torcidas à Parada GLS, a avenida teve semáforos e lixeiras quebrados, pelo menos um acesso à estação do Metrô depredado, bancos e estabelecimentos comerciais tiveram a fachada destruída.
Um posto de combustíveis foi parcialmente destruído e uma lanchonete no número 497, que tinha ficado aberta, foi saqueada e destruída: as mercadorias, de bebidas a cigarros, foram levadas e balcão e utensílios quebrados. O dinheiro do caixa também foi roubado. Pelo menos duas bancas de jornais foram destruídas, uma delas queimada.
"Trabalho na Paulista há 10 anos e nunca tinha acontecido isso. Quebraram e levaram tudo. Quem vai pagar o prejuízo?", dizia um funcionário da lanchonete. A Tropa de Choque da Polícia Militar foi chamada e reagiu com bombas de gás. Foi enfrentada com rojões. Policiais e torcedores ficaram feridos. Antes da partida
São paulinos e policiais militares travaram a primeira batalha na noite de quinta-feira, antes do jogo começar do lado de fora do estádio do Morumbi. Alguns torcedores sem ingresso tentaram invadir os portões 3 e 4 e foram impedidos pela polícia. Os policiais revoltados revidaram e atiraram pedras nos policiais, acertando pessoas inocentes. Bombas estouravam a todo instante. A briga resultou em mais de cem pessoas feridas, inclusive vários policiais.
A maior tragédia ficou por conta de um torcedor que caiu da arquibancada. De acordo com as informações do hospital do Campo Limpo, ele passa bem.
Bolsonaro e mais 36 indiciados por suposto golpe de Estado: quais são os próximos passos do caso
Bolsonaro e aliados criticam indiciamento pela PF; esquerda pede punição por “ataques à democracia”
A gestão pública, um pouco menos engessada
Projeto petista para criminalizar “fake news” é similar à Lei de Imprensa da ditadura
Deixe sua opinião