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Fernando Henrique Cardoso aposta na construção de um bloco político que dê sustenção às mudanças. | Paulo Whitaker/Reuters
Fernando Henrique Cardoso aposta na construção de um bloco político que dê sustenção às mudanças.| Foto: Paulo Whitaker/Reuters

Em artigo publicado neste domingo (6), o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB) diz que a crise atual é tão grave que sua solução não está somente na “remoção do obstáculo mais visível a um reordenamento político”, a presidente Dilma Rousseff (PT), mas na formação de “um novo bloco de poder que tenha força suficiente para reconstruir o Estado Brasileiro”.

No texto, o tucano diz que o novo bloco de poder não dependeria apenas da união de diversas legendas, mas de um pacto com o empresariado, sociedade e entidades civis. “Bloco de poder não é um partido, nem mesmo um conjunto deles, é algo que engloba, além dos partidos, os produtores, os consumidores, os empresários e os assalariados, e que se apoia também nos importantes segmentos burocráticos do Estado, civis e militares”.

FHC ressalta que não se trata “de um golpe”. Ele diz que é preciso um “reconhecimento explícito da situação pré-falimentar em que nos encontramos”. “O país quebrou, a economia vem sendo arrastada para o fundo do poço e a desilusão da sociedade só faz aumentar.”

Por que me referi à renúncia? Porque, no fundo, é este o grito parado no ar. Não foi a única alternativa que coloquei, mas foi a que, subconscientemente, à maioria dos que me leram pareceu ser a solução mais simples e menos custosa para sairmos do impasse.

Fernando Henrique Cardoso, ex-presidente.
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