O sonho de uma chapa puro sangue para concorrer à sucessão presidencial pelo PSDB este ano ainda não acabou para o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso.

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Para ele, o vice na chapa que será encabeçada pelo governador de São Paulo, José Serra (PSDB), não precisa ser necessariamente o governador de Minas Gerais, Aécio Neves, que desistiu em dezembro da disputa interna com Serra.

"Não precisa ser necessariamente o Aécio. Puro sangue depende das circunstâncias", disse Fernando Henrique a jornalistas.

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O ex-presidente avalia que os eleitores estão descrentes dos partidos e acabam elegendo pessoas que tenham maior identificação.

"A população hoje não credita muito em siglas, partidos e legendas. O eleitor vai olhar quem está lá e qual é a pessoa", afirmou FHC, sem descartar a possibilidade de o PSDB optar pelo caminho de um personagem de apelo popular para ser o vice de Serra.

Faltando oito meses para as eleições, nenhuma das principais candidaturas escolheu o seu vice na chapa presidencial. Fernando Henrique ressaltou que o PSDB e as demais legendas têm até junho para isso.

"Ninguém escolheu, tem que esperar as convenções... O governo não sabe o seu vice tampouco", disse.

O ex-presidente voltou a defender uma maior fiscalização pela Justiça eleitoral da pré-campanha. "O uso da máquina pública é crime. A Justiça tem que atuar com mais firmeza nessa matéria", declarou.

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A oposição já entrou na Justiça Eleitoral com várias denúncias contra o que considera campanha antecipada do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e da pré-candidata do PT, Dilma Rousseff.

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