A Comissão de Ética Pública da Presidência adiou mais uma vez, ontem, a discussão sobre o envolvimento da ex-ministra Erenice Guerra em esquema de tráfico de influência na Casa Civil. Em outubro, a reunião que iria analisar o caso foi cancelada por falta de quórum. O presidente da comissão, Sepúlveda Pertence, apontou duas razões para o cancelamento: a ausência do relator da investigação, Fábio Coutinho, em viagem oficial, e a espera por documentos solicitados a órgãos como o Tribunal de Contas da União e a Procuradoria-Geral da República. Segundo ele, apenas a Controladoria-Geral da União enviou as informações solicitadas o prazo para a entrega ainda não terminou. Na última reunião da comissão, em setembro, os conselheiros aplicaram uma censura pública à ex-ministra Erenice Guerra por ter cometido falta ética. Ela não mostrou, quando assumiu a chefia da Casa Civil, documentos sobre sua evolução patrimonial e lista de parentes em cargos públicos. No mesmo mês, Erenice deixou o comando da Casa Civil.
Número
90 tapa-buracos foram solicitados pelos vereadores de Curitiba apenas nos 10 primeiros dias de novembro. O número é proporcionalmente bem maior do que o do mês passado. Em outubro, foram solicitadas 117 operações tapa-buracos em 31 dias.
Xaxado
O vice-presidente José Alencar permanece no hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, sem previsão de alta. Alencar está internado desde o dia 25 para tratar uma suboclusão intestinal. Ele, que não votou no segundo turno, ligou para Dilma Rousseff após a vitória. A petista prometeu ao vice que celebraria a seu lado "dançando um xaxado". O convite havia sido feito por Alencar meses atrás.
Luxo
O CNJ vai investigar o patrocínio de empresas públicas e privadas ao 27.º Encontro de Juízes Federais em luxuoso resort na ilha de Comandatuba, na Bahia. A Folha de S.Paulo revelou que a maior parte do evento será dedicada a atividades esportivas e sociais. Cada juiz desembolsará R$ 750 e ocupará apartamentos de luxo com diárias que chegam a R$ 4 mil. A diferença será coberta por Caixa Econômica Federal, Banco do Brasil, Eletrobras, Souza Cruz, Sindicom e Etco.
Acusado
A Procuradoria Eleitoral de Sergipe pediu ontem a cassação do governador reeleito do estado, Marcelo Déda (PT). Ele é acusado de ter utilizado, em período pré-eleitoral, a residência oficial do governo sergipano para oferecer um almoço a cerca de 300 correligionários, à custa dos cofres públicos. A assessoria de Déda informou que o governo não se pronunciaria por não ter conhecimento do conteúdo da ação.
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Pinga-fogo
"Temos que discutir tudo na reforma tributária. Chega de remendos nessa colcha de retalhos."
Senador Alvaro Dias (PSDB-PR), sobre a recriação da CPMF.
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