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 | Ivan Amorin / Gazeta Maringá
| Foto: Ivan Amorin / Gazeta Maringá

O TSE enviou ontem para o Supremo mais três recursos sobre candidaturas barradas de acordo com a Lei da Ficha Limpa. Os casos são dos políticos Paulo Rocha (PT), candidato ao Senado pelo Pará, Roberto Barros Junior (PSDB), candidato a deputado estadual no Acre, e Sueli Aragão (PMDB), candidata a deputada estadual em Rondônia. Os três recursos argumentam que a lei deveria respeitar o princípio da anualidade, segundo o qual, qualquer legislação que altere processo eleitoral deve esperar um ano para produzir efeitos. A questão da anualidade foi o motivo que gerou o empate de 5 a 5 entre os ministros do STF no julgamento do então candidato Joaquim Roriz, no fim de setembro. Atualmente, tramitam no STF quatro recursos de candidatos que foram barrados pela Ficha Limpa: Maria de Lourdes Abadia (candidata ao Senado pelo PSDB-DF); Francisco das Chagas (candidato a deputado estadual pelo PSB-CE); Fábio Tokarski(canidato a deputado federal pelo PCdoB-GO) e Jader Barbalho (candidato ao Senado pelo PMDB-PA).

Aliás...

A pauta de julgamentos para a próxima semana (quarta-feira e quinta-feira) foi liberada ontem pelo STF, e nela não consta nenhum dos recursos. Com isso, restaria apenas a última semana de outubro para que o presidente da corte, Cezar Peluso, paute um recurso para julgamento.

Em alta - Beto Richa

O governador eleito virou um dos principais cabos eleitorais da campanha de José Serra à Presidência. O tucano vai percorrer estados onde existem comunidades de migrantes paranaenses para com seu prestígio conseguir votos para Serra.

Em baixa - Propostas de governo

Nem José Serra nem Dilma Rousseff se preocuparam durante a campanha eleitoral em aprofundar a discussão sobre temas relevantes para o país, como educação e saúde. Acabaram presos em questões religiosas que ajudam a confundir os eleitores.

Pede para o PessutiO prefeito de Maringá, Silvio Barros (foto), aproveitou uma solenidade em que estava presente Orlando Pessuti, na última quarta-feira, para fazer um apelo público ao governador. "Vou pedir isso porque estou falando com o Pessuti. Se fosse em outros tempos não me arriscaria, pois sei que tomaria uma chamada logo na sequência", disse, em referência ao estilo do ex-governador Roberto Requião. Pessuti pegou o microfone e se comprometeu em agilizar o convênio de R$ 11,4 milhões para asfaltamento de ruas de Maringá, o que deve elevar a cobertura asfáltica da cidade para 97%. A Secretaria de Estado de Desenvolvimento Urbano confirmou a parceria, que deve ser assinada logo após as eleições. Pessuti e Barros apoiam chapas diferentes na eleição presidencial.

Maluf

O TSE negou o registro da candidatura de Paulo Maluf (PP) a deputado federal por São Paulo. Ele foi o terceiro candidato mais votado para o cargo, com 497.203 votos. Como Maluf foi barrado pelo Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo, com base na Lei da Ficha Limpa, os seus votos foram considerados nulos.

Pinga-fogo

"O Fernando Henrique tem uma necessidade da ribalta que é impressionante. Até porque essa imagem negativa dele, eles esconderam na campanha do José Serra. Essas declarações são mais uma manifestação de vaidade do que de acerto político. Mas é bom que ele venha para a briga, porque vamos comparar."

Fernando Ferro, líder do PT na Câmara Federal, criticando as declarações de FHC, afirmando que quer fazer um debate "cara a cara" com Lula, assim que ele deixar o Palácio do Planalto.

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