O apoio do governo e a pressão de organizações da sociedade civil (foto) não foram suficientes para garantir a votação da proposta de emenda à Constituição (PEC) que permite a expropriação de terras nas quais seja constatado o uso de mão de obra escrava. Após reunião de líderes, os deputados decidiram adiar a votação, que estava prevista para ontem à noite.
Os deputados da bancada ruralista consideraram que o texto da PEC do Trabalho Escravo é genérico e não caracteriza claramente o que significam trabalho análogo à escravidão e trabalho degradante, nem como será feita a expropriação das terras.
Como a Câmara não pode mais alterar o texto, já que a PEC está pronta para ser votada em segundo turno, os líderes decidiram procurar as bancadas no Senado para tentar um acordo. A intenção é que os senadores se comprometam a incluir no texto os esclarecimentos necessários. O presidente da Câmara, Marco Maia, garantiu que a PEC vai a voto hoje. "Ficou decidido que essa mudança na redação seria tratada com o Senado amanhã. Havendo entendimento ou não, vamos votar esta matéria", disse.
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