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Atualizado em 29/12/2006 às 20h04

O ex-goleiro Edson Cholby do Nascimento (Edinho), filho de Pelé, deixou às 14h30m a Penitenciária de Tremembé, no Vale do Paraíba. Ele estava preso desde 2 de fevereiro deste ano na unidade 2. Nesta quinta-feira à noite, o ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), em Brasília, concedeu habeas corpus em favor de Edinho.

No último dia 21, a defesa do ex-goleiro já havia entrado com pedido de habeas corpus, que foi negado pela ministra Ellen Gracie. Os advogados de Edinho pediram reconsideração da decisão. O ex-jogador responde a ação penal por suposta associação para tráfico, porte ilegal de armas e lavagem de dinheiro.

O filho de Pelé foi preso pela primeira vez em 6 de junho de 2005, numa operação da polícia paulista, que investigava a maior quadrilha de traficantes da Baixada Santista. O ex-goleiro ficou 6 meses e 11 dias preso. Foram três meses de prisão na penitenciária de segurança máxima de Presidente Bernardes, em Regime Disciplinar Diferenciado (RDD). Edinho ficou três outros meses na Penitenciária 2 de Tremembé.

Depois de ser solto, graças a um habeas corpus do STF em dezembro de 2005, Edinho visitou uma clínica para tratamento de dependentes químicos em Campinas, junto com Pelé. Ficou combinado que ele faria tratamento apenas uma vez por semana na clínica do padre Haroldo Rahm.

Em fevereiro, o filho de Pelé foi indiciado pelo crime de lavagem de dinheiro pelo Ministério Público de Praia Grande. A prisão foi determinada pela juíza da 1ª Vara Criminal da cidade litorânea e o ex-goleiro foi novamente encaminhado para a penitenciária 2 de Tremembé.

O processo que Edinho responde tramita na 16ª Vara Criminal de Praia Grande. Além do ex-jogador, mais 10 pessoas estão envolvidas no caso. Entre os réus estão Ronaldo Duarte Barsotti de Freitas, o Naldinho, acusado de liderar a maior quadrilha do tráfico de entorpecente na Baixada Santista; Clóvis Ribeiro, o Nai, apontado como o número 2 do bando, e Nicolau Aun Júnior, o Véio, apontado pelo Ministério Pùblico como articulador financeiro da quadrilha. A ação foi desencadeada pela Operação Indra, do Departamento de Narcóticos (Denarc), que apura crimes previstos na Lei de Entorpecente e no Estatuto do Desarmamento.

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