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Filho do ex-deputado Pedro Corrêa (PP-PE), o advogado Fábio Corrêa negou que seu pai tenha intenção de fazer delação premiada e disse que o juiz federal Sergio Moro quer “aparecer” ao determinar a prisão preventiva do parlamentar na semana passada por suposto envolvimento no esquema de corrupção na Petrobras investigado pela Operação Lava Jato. Condenado no mensalão, Corrêa já está preso em Pernambuco há pouco mais de um ano.

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No decreto de prisão, consta que o ex-deputado recebeu valores ilícitos do doleiro Alberto Youssef mesmo quando estava sob julgamento no Supremo Tribunal Federal no processo do mensalão. Ele teria usado contas da nora, de ex-assessores e de um funcionário de sua fazenda para receber recursos desviados da Petrobras.

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Desde sexta-feira (10), o advogado Clóvis Corrêa Filho, primo de Pedro Corrêa, tem dito a jornalistas que o aconselhou a fazer delação premiada porque ele “sabe de muita coisa” e que tinha que “contar tudinho”. Mas o filho do ex-deputado negou que o pai tenha essa intenção. “Tio Clóvis, no afã de ajudar o primo dele, fala muita coisa. Papai não tem nenhuma intenção. Ele não vai fazer delação hora nenhuma porque não tem nada para delatar. Quem delata é quem é culpado”, disse Fábio.

Em nota divulgada na manhã deste domingo (12), o advogado de Pedro Corrêa, Michel Saliba, também negou a intenção de firmar acordo de delação premiada.

Condenado no mensalão, Pedro Corrêa cumpre pena na penitenciária de Canhotinho, a 210 quilômetros do Recife (PE). Desembargador aposentado, Clóvis Corrêa disse ter sugerido a delação premiada três dias antes do início da 11.ª fase da Operação Lava Jato, quando esteve com o primo na unidade prisional.

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