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O presidente da Câmara dos Deputados, Marco Maia (PT-RS), afirmou ontem que a votação do fim do pagamento do 14.º e do 15.º salários dos parlamentares federais não é uma prioridade da Casa. Segundo ele, o projeto – já aprovado pelo Senado – vai seguir o trâmite normal na Câmara, passando primeiro pelas comissões de Finanças e de Constituição e Justiça, e só depois ele analisará quando será pautado para a votação em plenário.

Outras prioridades

Maia citou outras prioridades do plenário da Câ­mara, como a votação da nova divisão dos royalties do petróleo e das medidas provisórias que trancam a pauta. O presidente da Câmara reclamou do interesse da imprensa pela votação do projeto que acaba com os salários extras. Para ele, há outros temas mais importantes que mereciam ter mais espaço na imprensa.

"Estranho que tenha jor­­nalistas mais interessados nisso do que em outros temas, como a PEC do Trabalho Es­­cravo", disse Maia. "De­putado não tem direito a fundo de garantia, não recebe participação nos lucros. Falar mal do Parlamento é moda. Votamos matérias importantes na semana passada e não vi, nas manchetes dos grandes veículos, essa informação. Há inversão de prioridades por parte de alguns veículos."

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