Joaquim Barbosa, presidente do Supremo Tribunal Federal (STF)| Foto: Nélson Jr./STF
Chico Alencar (PSOL-RJ), deputado federal

O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Joaquim Barbosa, defendeu ontem o fim do sigilo no sistema de buscas de processos do tribunal. Barbosa cobrou do ministro Luiz Fux que libere para análise dos colegas, em sessão administrativa do tribunal, a retirada do tema do regimento interno. Atualmente, mesmo que uma ação não esteja em segredo de Justiça, a busca pode expor apenas as iniciais dos investigados. Isso depende do relator, que tem autonomia para decidir se haverá a divulgação ou não dos nomes envolvidos. "Eu até proponho retirar do regimento esse dispositivo", disse Barbosa. "Traremos solução em breve para isso. Não é, ministro Fux?", completou. Segundo dados do sistema do STF do início da semana, desde que Barbosa assumiu o tribunal em novembro do ano passado, foram identificados 56 inquéritos que tinham apenas iniciais e oito apareceram com nomes completos.

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Remédio

A gestão de Aécio Neves (PSDB) no governo de Minas Gerais e seu discurso oposicionista para a eleição de 2014 são destaques de reportagem publicada na edição desta semana da revista britânica The Economist. Em texto com o título de "o remédio de Minas", a publicação relata a experiência do mineiro ao recuperar as contas do estado e analisa as dificuldades dos tucanos em ganhar votos com o discurso do chamado "choque de gestão".

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Impasse 1

Um novo impasse, com potencial de confusão, está criado na Câmara Federal. Dessa vez, na disputa pela presidência do Conselho de Ética. Para garantir acordo que assumiu com o PDT e que o levou à presidência da Casa, Henrique Alves (PMDB-RN), está se desdobrando. O candidato oficial escolhido para comandar o conselho foi Marcos Rogério (PDT-RO), mas a candidatura anunciada e avulsa de Ricardo Izar Júnior (PSD-SP) ameaça o acordo.

Impasse 2

Alves chamou Izar em seu gabinete e fez um apelo para não se candidatar, o que atrapalharia as pretensões de Rogério, e afundaria a combinação com o PDT. Izar não abre mão de disputar e parece ter chances de derrubar o candidato oficial. Com receio do "risco Izar", Eduardo Alves decidiu adiar para semana que vem a escolha do novo presidente do Conselho de Ética, que estava previsto para a última terça-feira.

Emprestado

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O Diário Oficial da prefeitura de Curitiba oficializou ontem o "empréstimo" do ex-prefeito Rafael Greca para o gabinete do senador Roberto Requião (PMDB). Greca, que é funcionário do Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Curitiba (IPPUC), gozava de licença-prêmio e agora assume um cargo no gabinete de Requião. Na última eleição, Greca disputou a prefeitura pelo PMDB e obteve 101 mil votos, ficando na quarta colocação.

Mágoa

O vereador Professor Galdino (PSDB) divulgou ontem uma nota na qual aborda a suposta agressão sofrida em plenário na sessão da última segunda-feira. Ele diz ter sido empurrado pelo vereador Felipe Braga Côrtes (PSDB), mas quase todos que presenciaram o episódio garantem que houve uma simulação. "Fiquei magoado não só com a agressão, mas também com a falta de educação", disse Galdino, ao lamentar que ninguém "estendeu a mão" para ajudá-lo a levantar.

Pinga-fogo

"Esta noite podia ser batizada de ‘Meu Cargo, Minha Vida’. Deputados que já estavam em casa, de pijama, tiveram que voltar à Casa para votar."

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Chico Alencar (PSOL-RJ), deputado federal, sobre aprovação de cargos em comissão na Câmara na noite de quarta-feira.

Colaborou: Guilherme Voitch.