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O gerente do posto de combustíveis Aguinaldo Inácio, de 51 anos, conta que estava no subsolo do estabelecimento quando uma aeronave da TAM atingiu, nesta terça-feira (16), um prédio vizinho ao posto. Ele diz que o acidente provocou um "barulho ensurdecedor". O gerente afirma que nenhum funcionário do posto se feriu.

Ele conta que saiu pela lateral do posto quando viu o avião dentro do prédio. "Tinha muita fumaça e as pessoas pedindo socorro", contou. Com medo, ele subiu a avenida Washington Luiz, sentido Zona Sul, e ficou próximo ao aeroporto aguardando notícias.

Uma outra pessoa que diz ter visto o acidente foi o biólogo Celso Marino, de 44 anos. A cunhada dele e os dois filhos o deixaram no aeroporto por volta das 18h30, de onde ele embarcaria para Porto Seguro, na Bahia. Quando ouviu o barulho, desceu a avenida correndo, com medo de que a aeronave tivesse atingido o carro da família. Após presenciar o acidente, ligou para casa da mulher e soube que a família havia acabado de chegar em segurança.

Acidente

O avião da TAM tinha capacidade para 170 passageiros. Por volta das 18h45 desta terça-feira, o avião derrapou na pista do Aeroporto de Congonhas, atravessou a avenida e bateu em um prédio de carga e descarga da companhia aérea. O choque provocou um incêndio. O prédio corre risco de desabamento.

O Aeroporto de Congonhas foi fechado para pousos e decolagens. A Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) bloqueou a Avenida Washington Luís nos dois sentidos.

A Secretaria de Segurança Pública pede para que os motoristas evitem a região do Aeroporto de Congonhas para facilitar o trabalho dos bombeiros. Às 19h39, a cidade registrava 124 km de lentidão, sendo que 44 km estavam na Zona Sul da Capital.

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