"Se ultrapassar 32 (deputados da base de apoio), não conseguiremos prestigiá-los como devemos. E também não será bom para a democracia porque é importante que exista oposição e que ela seja crítica."
Rafael Iatauro, chefe da Casa Civil sobre a base de apoio do governo no Legislativo, de 32 deputados.
Folga Para Rafael Iatauro, os 32 parlamentares representam um folga tranqüila. "São quatro a mais que a metade do total de deputados". O chefe da Casa Civil disse ainda que o PT estará com o governo e que o governador faz questão disso.
Verbas O secretário municipal da Saúde Luciano Ducci voltou a encontrar Roberto Requião, ontem, no Palácio Iguaçu. O governador liberou mais R$ 8,5 milhões para a conclusão das obras de dez unidades de saúde em Curitiba. O repasse de recursos faz parte de uma parceria, firmada há um ano, entre o governo e a prefeitura de Curitiba.
Fiscalização O secretário da Saúde, Cláudio Xavier inicia hoje uma série de visitas a obras na área de saúde, realizadas pela prefeitura de Curitiba, em parceria com o estado. Hoje visita as unidade de saúde 24 horas da CIC e pela unidade de saúde da Vila Sandra.
Nova função O deputado estadual e fiel escudeiro de Roberto Requião (PMDB), Natálio Stica (PT), que não se reelegeu, está com força junto ao governador. O petista foi o escolhido para ser diretor da Sanepar a partir de janeiro de 2007. O pessoal do PT torce para o peemedebista não mudar de idéia até lá.
Mudanças Fábio Camargo (PFL) e Geraldo Cartário (PMDB) estão em conversações com o PTB. O presidente regional petebista, Alex Canziani, já esteve tratando a respeito na reunião do partido, segunda-feira em Curitiba.
Marca-passo O deputado estadual Caíto Quintana (PMDB) passou ontem por uma cirurgia cardíaca para instalar um marca-passo. Para não pensarem que ele estava faltando às sessões na Assembléia Legislativa à toa, pediu ao presidente da Casa, Hermas Brandão (PSDB), que avisasse a todos que estava de licença médica. Assim foi feito.
Cota Os vereadores de Curitiba negociaram ontem com a prefeitura uma cota de R$ 300 mil no orçamento para as emendas. Com isso, cada vereador poderá propor obras até este valor, sem temer que a emenda seja vetada. Neste ano, a cota foi de R$ 200 mil.
Vaga O PMDB provavelmente terá a presidência da Assembléia Legislativa a partir de 2007. O nome mais forte é o de Nereu Moura. Mas para ganhar a votação, o partido terá de articular e fazer acordos. Nesse sentido, o PT é parte importante. E os petistas querem a primeira secretaria da Casa, atualmente comandada pelo peemedebista Nereu, que é quem detém a verba orçamentária do Legislativo nas mãos.
Às pressas O vice-governador Orlando Pessuti foi surpreendido por uma convocação de Requião, ontem, no fim da tarde. Ele teve de representar o estado na reunião de governadores do PMDB hoje com o presidente Lula. O governador n'ão foi porque estava preparando-se para viajar à França, no sábado.
Vetos Os deputados estaduais apreciaram ontem oito vetos do Poder Executivo. Todos foram mantidos pelos parlamentares. Entre eles, aquele que veta parcialmente proposta do governo estadual autorizando o Executivo a utilizar recursos do Fundo de Desenvolvimento Econômico (FDE), atualmente geridos pela Agência de Fomento do Paraná S.A.
Convênio adiado Já o projeto de lei 296/05, de autoria do deputado Élio Rusch (PFL), também vetado, teve a sua votação adiada por três sessões. Foi um pedido do autor. A proposta pretende autorizar o governo estadual a celebrar convênio com o Sicredi (Sistema de Crédito Cooperativo) e o Sicob (Sistema de Cooperativas de Crédito do Brasil).
Pinga-fogo
O governador Roberto Requião não deixou de alfinetar o prefeito de Curitiba, ontem, durante repasse de dinheiro do governo para o município. "Estamos desobrigados de repassar recursos que o prefeito negou durante a campanha eleitoral. Não vou desmenti-lo. O que ele disse que não existia, não existirá mais", disse Requião. Vereadores curitibanos aproveitaram a deixa do senador Osmar Dias ao pedir "a cabeça" do vice-prefeito e secretário municipal da Saúde, Luciano Ducci (PSDB), e tomaram a mesma atitude "Curitiba não tem uma saúde para o povo, mas sim, para interesses pessoais. E quem traiu uma vez, pode trair outras vezes", afirmou Jorge Bernardi (PDT)
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