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Os integrantes da Força Nacional de Segurança (FNS) iniciaram na manhã desta segunda-feira um treinamento no Batalhão de Operações Especiais (Bope) da Polícia Militar para atuarem em favelas da cidade. Ele deve durar dez dias e, após esse período, os policiais estarão aptos a participar de operações nos morros com as polícias Civil e Militar. Ainda não há, porém, uma data marcada para essas operações.

Nesta segunda, os policiais do Bope levaram os integrantes da Força Nacional para a favela de Tavares Bastos, no Catete, para participarem de simulações. O Bope planeja treinar os integrantes da FNS em áreas semelhantes à favela, com barracos, becos e policiais fazendo o papel de traficantes.

As tropas da Força Nacional vão ajudar na segurança do Estado pelo menos até o final dos Jogos Pan-Americanos em julho. Nesta segunda, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse R$ 385 milhões serão investidos no sistema de segurança no Pan .

- Na verdade, esse sistema de segurança que nós estamos fazendo vai ser um modelo para o Brasil, vai ficar sediado no Rio de Janeiro. Quando nós precisarmos de uma segurança especializada, já temos um modelo, um projeto, uma coisa funcionando bem - afirmou.

A Força Nacional veio para o Rio de Janeiro no dia 14 de janeiro. Seis dias depois, os 500 homens começaram a patrulhar quatro pontos de divisa do estado com São Paulo, Minas e Espirito Santo na operação intitulada Divisa Segura.

A operação vinha sendo criticada por não ter feito nenhuma grande apreensão, mas o governador Sérgio Cabral elogiou o trabalho dos integrantes da FNS na quinta-feira passada. Segundo ele, a Força Nacional estava impedindo a entrada de armas e drogas no Rio.

Cabral disse ainda que já havia autorizado os integrantes da FNS a atuar na região metropolitana do Rio. A medida foi definida em reunião na Secretaria de Segurança na última quarta-feira.

Na semana passada, a FNS fez ainda a maior apreensão desde que passou a patrulhar as divisas. Foram apreendidos 75 celulares no km 311 da Rodovia Presidente Dutra, em Itatiaia, no Sul Fluminense. Os aparelhos estavam sem nota fiscal.

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