O presidente da Força Sindical, Paulo Pereira da Silva, o Paulinho, informou que o trabalho temporário é visto na maioria das vezes pela entidade como um problema, dependendo da agência que contrata, porque "tem precarizado o emprego".

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"Tem empresas que contratam e pagam direitinho, mas boa parte acaba apenas pagando o salário e, muitas vezes, até na informalidade", disse Paulinho. Apesar dos problemas, o presidente da Força Sindical reiterou a importância do trabalho temporário no país. "É melhor a pessoa trabalhar como temporário do que estar desempregada", observou.

A matéria é regida pela lei 6.019/1974, que determina que as vagas temporárias são formais e, como tal, asseguram direitos trabalhistas a seus detentores. A lei determina que os trabalhadores temporários devem ser contratados por empresas registradas no Ministério do Trabalho e Emprego.

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Segundo Paulinho, a Força Sindical tem realizado uma luta significativa nos últimos anos no sentido de manter os trabalhador terceirizados ou contratados temporariamente com os mesmos direitos da categoria à qual eles estão vinculados. As negociações feitas pela entidade junto às empresas com esse objetivo têm funcionado a contento, disse o dirigente. "Nas categorias mais organizadas, isso tem sido resolvido na boa", destacou, afirmando que a maior dificuldade é encontrada no interior do país.