O procurador da República Carlos Lima disse nesta terça-feira (12) que “o sistema político partidário no país está apodrecido por causa do abuso do poder econômico”. Para o procurador da Lava Jato, o uso do poder no Brasil é responsável por gerar corrupção, a fim de suprir caixa de campanha.
O procurador falou durante coletiva de imprensa referente a deflagração da 28.ª fase da Lava Jato, denominada Vitória de Pirro. Lima lembrou que a corrupção descoberta nas investigações não é partidária, e sim um meio de financiamento de campanha − inclusive da oposição.
O procurador Athayde Ribeiro destacou o “inusitado atrevimento” do ex-senador Gim Argello (PTB-DF) em cobrar propina para impedir depoimento de empreiteiros na CPI e na CPMI da Petrobras no Congresso. Para o procurador, a prisão de Argello se justifica pelo “grave atentado à ordem pública”.
Argello teve a prisão preventiva decretada. Além dele, dois operadores (Paulo Roxo e Valério Neves) foram presos temporariamente, por cinco dias. Cinco pessoas foram conduzidas coercitivamente, quatro executivos ligados a OAS e o filho do senador, Jorge Argello Jr.
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