A força-tarefa do Ministério Público Federal (MPF) que atua na Operação Lava Jato informou que não há o que contestar na decisão do Supremo Tribunal Federal (STF). Os procuradores entendem, no entanto, que a decisão é sobre um caso específico, que envolve a empresa Consist e o Ministério do Planejamento, e não influencia diretamente outros casos, que seguem sendo investigados. A posição da força-tarefa foi transmitida pela assessoria de imprensa.
A ideia é, caso surjam outros casos em que venha a ser questionada a competência da 13ª Vara Federal de Curitiba, os procuradores demonstrem de maneira ainda mais clara e completa qual a conexão com os fatos investigados na Lava Jato, para que não sejam desmembradas. Para eles, a decisão sobre a Consist é pontual.
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Ao ser indagado sobre posição do STF, magistrado disse que juiz tem limitação sobre o que pode falar
Leia a matéria completaOs integrantes da força-tarefa da Lava Jato afirmam ainda que darão todo suporte aos procuradores de São Paulo que forem investigar o caso da Consist e que os trabalhos entre as equipes serão integrados para que o “quebra-cabeça” seja montado e os fatos apurados em sua plenitude.
As ações já julgadas pelo juiz Sérgio Moro, como é o caso do ex-deputado André Vargas, devem seguir o curso normal, e agora são apreciadas em segunda instância, pelo Tribunal Regional Federal da 4.ª Região.
O juiz Sergio Moro, que participou de evento em São Paulo, afirmou que não se sentia confortável para responder a perguntas sobre o desmembramento do caso Consist.
Na última segunda-feira (21), ao condenar o ex-deputado André Vargas, Moro defendeu que a conexão entre os fatos apurados na Lava Jato não está na Petrobras, mas no esquema de corrupção apurado na investigação iniciada sobre a atuação de quatro doleiros. Disse ainda, na sentença, que a “dispersão das ações penais” pelos estados “não serve à causa da Justiça.
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