Apesar de os exercícios serem regulares, ainda restam algumas dúvidas quanto ao ano e ao local das fotos. Em resposta ao jornal "Extra" em 14 de dezembro de 2005, o comando disse que "aparentemente se tratam de fotos tiradas na Amazônia, entre 1980 e 90".
Como a denúncia dava conta de que os fatos eram recentes, o repórter procurou um especialista em armamentos, o diretor do Núcleo de Estudos Estratégicos da UFF, Ronaldo Leão. Segundo ele, os fuzis que aparecem nas fotos são, aparentemente, o Pára-Fal e o Colt M4 (uma variação do M16). Este é utilizado pelo Exército desde 2004, o que restringiria a foto aos últimos dois anos.
Após esse parecer, novo contato foi feito com o comando, que manteve a informação dada de que se tratava de uma AR-15 e não de uma M4. De acordo com Ronaldo Leão, os dois armamentos são parecidos. A diferença é que a AR-15 é usada para uso policial.
Posteriormente, o próprio comando confirmou que o Colt AR-15 "não é de utilização comum do Exército, sendo empregado em situações especiais por tropas especializadas".
- Considero que a Funai deve tomar uma atitude a respeito. A gravidade do caso depende do grau de aculturação do grupo - diz o antropólogo Roque Laraia, professor titular da Universidade de Goiás. - Também seria importante o Exército comprovar que foi voluntária a adessão desses índios que aparecem nas fotos.
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