O presidente nacional do PPS, deputado Roberto Freire (PE), disse nesta quarta-feira que a confirmação do vice-presidente José Alencar (PL) de que seu partido fez um acerto de R$ 10 milhões para apoiar o então candidato Luiz Inácio Lula da Silva na campanha de 2002 é "a comprovação de que o PT comprou partidos no atacado". Segundo Freire, mais grave ainda é o fato de o pagamento ao PL ter sido feito pelo empresário Marcos Valério, acusado de ser o principal operador do suposto mensalão.
- É bom lembrar que o dinheiro de Valério tem origem obscura e suspeita - disse Freire.
Na opinião do deputado, a declaração poderia até ensejar a abertura de processo de impeachment contra Lula e Alencar. Freire afirma ainda que o crime eleitoral, o repasse de dinheiro de um partido para o outro via caixa dois, pode até estar prescrito, "mas fica o crime de responsabilidade".
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