O presidente do PPS, deputado Roberto Freire (PE), defendeu nesta sexta-feira a saída do ministro da Fazenda, Antonio Palocci, acusado de favorecer a empresa Leão Leão, responsável pela varrição de ruas de Ribeirão Preto na gestão do petista. Na opinião de Freire, o governo só mantém Palocci no cargo por causa do foro privilegiado de ministro, que só pode ser processado pelo Supremo Tribunal Federal (STF).
- O país não pode conviver com uma situação tão surreal: a principal autoridade econômica e financeira denunciada como chefe de quadrilha num processo de corrupção. Se o governo Lula fosse sério e responsável, já teria afastado o ministro - disse Freire.
Em depoimento na CPI dos Bingos, o delegado da Polícia Civil de Ribeirão Preto Benedito Valencise disse que Palocci era quem dava ordem para adulterar planilhas de serviço de medição da varrição feita pela empresa Leão Leão, que doou dinheiro para campanhas eleitorais do PT. O prejuízo da prefeitura com o esquema seria de cerca de R$ 400 mil por mês nos anos de 2004 e 2005, totalizando R$ 17,2 milhões. Freire disse que Palocci está sendo denunciado "por seus antigos auxiliares, e não pela oposição.
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