A Frente Parlamentar de Combate à Corrupção vai se reunir nesta terça-feira (3) com o presidente da Câmara, Marco Maia (PT-RS), para analisar as acusações de envolvimento de deputados federais com negócios ilícitos e tráfico de influência pelo empresário de jogos ilegais Carlos Cachoeira. A informação é da assessoria do líder do PSOL, deputado Chico Alencar (RJ). Alencar e o presidente nacional do partido, deputado Ivan Valente (SP), vão exigir que a Corregedoria da Câmara convoque imediatamente os deputados citados em investigações da PF para dar explicações. Depois de reunir mais informações, os dois deputados estudarão a possibilidade de entrar com representações no Conselho de Ética contra os parlamentares citados. A Frente, coordenada por Francisco Praciano (PT-AM), quer que o presidente da Casa solicite à Procuradoria-Geral da República a relação completa dos parlamentares alvo de denúncias e os indícios de ilegalidades que teriam sido praticadas por eles. Denúncias
Escutas telefônicas da Polícia Federal revelaram que o senador Demóstenes Torres (DEM-GO) atuava no Congresso em favor do empresário Carlos Cachoeira, que está preso sob acusação de exploração de jogos ilegais.
O procurador-geral da República, Roberto Gurgel, pediu ao STF (Supremo Tribunal Federal) na quarta-feira a abertura de inquérito para investigar Demóstenes. Ele entende que existem indícios de uma ligação criminosa entre o parlamentar e o contraventor, Carlinhos Cachoeira.
No domingo (1º), reportagem da Folha informou que Cachoeira usou servidores federais para facilitar a entrada de contrabando no aeroporto de Brasília. Os diálogos mostram que um auxiliar de Cachoeira negociou com um funcionário da Infraero a liberação de um grupo na alfândega, acertando o número de malas e a cor da roupa que deveriam estar vestidos.
Sob o comando de Alcolumbre, Senado repetirá velhas práticas e testará a relação com o governo
Para comandar Senado, Alcolumbre terá PL e PT na vice-presidência. Acompanhe o Sem Rodeios
Lula encontrou um problema na economia
Barroso nega pedido da OAB para suspender regra do CNJ que compromete direito à ampla defesa
Deixe sua opinião