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O debate entre os três candidatos à presidência da Câmara - Aldo Rebelo (PCdoB-SP), Arlindo Chinaglia (PT-SP) e Gustavo Fruet (PSDB-PR) - que até então estava morno, esquentou no terceiro bloco, quando cada candidato fazia uma pergunta para o adversário escolhido. Fruet acusou Chinaglia de representar "todos os escândalos que marcaram negativamente a Casa".O tucano sustentou, durante todo o programa, que sua candidatura seria pela mudança, enquanto Chinaglia e Aldo representariam o continuísmo. O petista reagiu imediatamente, perguntando a Fruet se ele incluía os tucanos nessa afirmação, já que a bancada do PSDB apoiou, em um primeiro momento, a candidatura Chinaglia.

- O PSDB apóia unanimemente a minha candidatura. O senhor tem que se conformar - respondeu Fruet.

Criticado por Aldo por apontar apenas a face negativa da Câmara, Fruet foi incitado pelo atual presidente a apontar seis matérias importantes aprovadas na legislatura passada. Fruet respondeu, mas enfatizou que o número de medidas provisórias enviadas ao Congresso pelo Legislativo paralisou os trabalhos e atuou contra a autonomia da Casa.

- Não quero ser presidente (da Câmara), líder do governo nem ministro de Estado - disse Fruet, cutucando, de uma só vez, Chinaglia, que é o atual líder do governo na Câmara, e Aldo, que, antes de ser ministro de Lula, foi também líder do governo.

O debate foi realizado pela TV Câmara e durou cerca de duas horas e meia.

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