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Servidores da ativa e aposentados da saúde pública estadual fizeram uma vigília ontem, em Curitiba, para pedir a recomposição de salários da categoria. Cerca de cem pessoas participaram da manifestação pela manhã, em frente ao Palácio Iguaçu. O grupo foi para a Assembléia Legislativa assistir à leitura da mensagem do governador aos deputados, na expectativa de conhecer a proposta de reajuste salarial para os servidores públicos.

"Estamos na expectativa de debater e negociar possíveis alterações ao projeto de reajuste dos servidores apresentado pelo governador", diz a diretora do Sindicato dos Trabalhadores da Saúde Pública do Paraná (Sindisaúde), Mari Elaine Rodella. Segundo ela, a categoria está há dez anos sem reajuste salarial. "Os funcionários da ativa ganharam abonos salariais de R$ 200, mas os aposentados até agora só ganharam um abono de R$ 50. Quando um servidor se aposenta, a perda salarial é de 70%", informa. Aposentada há dez anos, Dina Santos Pereira conta que é difícil viver com um salário de pouco mais de R$ 500. "Mal dá para o gasto do mês. Meu telefone agora só está recebendo ligações, fiquei três meses com ele cortado. No supermercado, só dá para comprar o mais barato, não tem como escolher marca", reclama.

Os servidores – funcionários de hospitais do estado, regionais de saúde e bancos de sangue – aproveitaram o horário de folga para se manifestar. "Não estamos pensando em greve, mas em negociar. Nos últimos três anos várias autoridades nos receberam, mas até agora não aconteceu nada", diz a diretora do sindicato, que representa 7,5 mil servidores da ativa.

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