Funcionários da Varig participaram na manhã desta segunda-feira de uma manifestação em frente ao prédio do Tribunal Regional do Trabalho (TRT), no Centro do Rio. Eles entregaram uma carta de agradecimento ao presidente do Tribunal, Ivan Dias Rodrigues Alves, pela decisão de decretar o arresto dos bens da companhia para garantir o pagamento das dividas trabalhistas.
De acordo com o coordenador da associação Trabalhadores do Grupo Varig (TGV), Marcio Marsillac, o próximo passo é tentar acabar com a intervenção federal no fundo de pensão Aerus. Segundo ele, um procedimento administrativo foi instaurado junto à Secretaria de Previdência Complementar (SPC) para tentar reverter esta situação, já que parte do fundo previdenciário dos funcionários da Varig seria usado no plano de recuperação da companhia aérea.
- Foi no mínimo uma falta de sensibilidade da SPC, anunciada durante negociações entre os trabalhadores e o próprio poder legislativo em Brasília, com a presença de uma comissão de senadores e deputados federais e dois ministros de estado, quando era analisada uma proposta feita por nós para este lance mínimo. Porque apostávamos em um piso mínimo de R$ 500 milhões para a Varig e isso já é muito superior aos US$ 50 milhões que efetivamente até o momento a VarigLog, por exemplo, oferece pela companhia - destacou Marsillac, referindo-se à proposta de trabalhadores de investir recursos dos fundos de pensão da companhia no plano de recuperação da empresa.
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