Funcionários em greve da Sema distribuem flores em Curitiba

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Em greve, servidores da Secretaria do Meio Ambiente do Paraná (Sema-PR) distribuíram 500 mudas de flores em um ato de protesto por reajuste de remuneração, na manhã desta quinta-feira (27), na Boca Maldita, em Curitiba. Os colaboradores efetivos da pasta em todo o Estado estão em greve desde a última segunda-feira (24).

A presidente do Sindicato Estadual dos Servidores da Agricultura, Meio Ambiente, Fundepar e Afins (Sindiseab), Elci Terezinha Veiga, relata que o protesto tem a intenção de tornar públicas as reclamações dos funcionários. "Ao mesmo tempo em que distribuímos as mudas e promovemos a consciência ecológica, queremos mostrar às pessoas o sucateamento da nossa estrutura de trabalho e a necessidade de promover melhorias", diz.

A paralisação dos funcionários, segundo o Sindiseab, abrange os serviços de licenciamento ambiental em todo o estado. Outorgas para a utilização de recursos hídricos e titulação de terras pelo governo estadual também estão interrompidos. Um efetivo mínimo de 30%, conforme o sindicato, é mantido para o atendimento de emergências.

Reivindicações

Elci esclarece que a reivindicação da categoria não é pelo aumento do salário, mas, sim, pela remuneração extra, desde 2002, para os funcionários das secretarias de Agricultura e Meio Ambiente. O pagamento dos servidores da pasta de Agricultura foram reajustados por meio de decreto, mas o dos funcionários do Meio Ambiente continua igual, um dos motivos que originou a greve.

A reclamação dos funcionários da Sema-PR é para que o benefício aumente entre 80% e 100% para cada uma das três categorias de funcionários - agente de apoio (R$ 655), agente de execução (R$ 934) e agente profissional (R$ 1.750). Outras reclamações envolvem a conquista de maior progressão de salário por tempo de serviço e enquadramento dos servidores nas funções corretas.

Outro lado

A reportagem tenta entrar em contato com a Secretaria de Meio Ambiente, mas, até o mei-dia, não conseguiu contato para saber o posicionamento do órgão sobre a greve e se há negociação com a classe.