Diante da manutenção, na reforma política votada na Câmara Federal, da manutenção das coligações em eleições proporcionais, da criação de uma cláusula de barreira “light” e da resistência do diretório do PSB de Pernambuco, a fusão do partido com o PPS desacelerou e corre o risco de não se concretizar. O objetivo das duas siglas era juntar forças neste mês, mas o máximo que deve acontecer é uma aliança para as eleições municipais de 2016.
Dirigentes do PSB se deram conta de que o processo de fusão não se daria com a facilidade prevista inicialmente. O PSB de Pernambuco, liderado pelo governador Paulo Câmara e pelo prefeito do Recife, Geraldo Júlio, questionaram a unificação, mesmo sabendo que a proposta tinha sido aventada inicialmente pelo ex-governador Eduardo Campos, morto no ano passado. “Há uma série de pendências para serem discutidas antes de dar o próximo passo”, declarou o presidente nacional do PSB, Carlos Siqueira.
Assim como Pernambuco, outros diretórios estaduais do PSB também demonstraram insatisfação com a proposta, como os do Maranhão, Bahia e Paraíba.
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