O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Luiz Fux afirmou que defenderá no julgamento desta quarta-feira (27) sua decisão de impor ao Congresso Nacional a votação em ordem cronológica dos vetos presidenciais. "Eu particularmente tenho uma posição exteriorizada que é a manutenção da regra constitucional que estabelece que os vetos devem ser votados cronologicamente", afirmou nesta segunda-feira (25) o ministro.
Fux afirmou que sua decisão não obstrui a votação do orçamento, como interpretaram as lideranças governistas. "Dei uma interpretação bastante razoável entendendo que a atividade parlamentar em si não está interditada, apenas a votação dos vetos, que deve obedecer a uma ordem cronológica", disse.
O ministro acrescentou que a votação dos vetos à lei que alterou o repasse dos royalties do petróleo deve ocorrer apenas depois que os mais de 3 mil vetos pendentes sejam analisados. "Tem que se obedecer à regra constitucional. Há inúmeros vetos pendentes" disse.
Fux disse que o Congresso criou por conta própria um impasse que impediria a votação do orçamento. Por isso decidiu levar o caso ao plenário do tribunal.
"Tendo em vista que houve, de forma espontânea, um impasse criado que está emperrando a atividade parlamentar, então vou levar para que o plenário possa eventualmente chancelar ou não a minha decisão", disse.
Símbolo da autonomia do BC, Campos Neto se despede com expectativa de aceleração nos juros
Após críticas, Randolfe retira projeto para barrar avanço da direita no Senado em 2026
Novo decreto de armas de Lula terá poucas mudanças e frustra setor
Câmara vai votar “pacote” de projetos na área da segurança pública; saiba quais são
Deixe sua opinião