O Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) ofereceu denúncia à Justiça nesta quinta-feira (9) contra três vereadores e dois servidores do município de Piraquara. O grupo é denunciado pelos crimes de formação de quadrilha, concussão, lavagem de dinheiro e coação no curso do processo.
O presidente da câmara Weliton Santos Figueiredo (PDT), Valmir Soares Maciel (PSDB), o ex-presidente da câmara Leonel de Barros Castro (PMDB), assim como o a servidora Sandra Teixeira Alves Costa e a esposa de Weliton, Rozeli Rodrigues Colaço teriam se beneficiado de um montante total de mais de meio milhão de reais (R$ 540,8 mil), segundo a denúncia do Ministério Público.
Operação
Uma ação civil foi proposta no dia 30 de junho pelo Ministério Público do Paraná (MP-PR), com o apoio da Promotoria de Piraquara e de policiais civis e militares. A ação apontou que o grupo cometia atos de improbidade administrativa, envolvendo dois casos de possíveis desvios de recursos públicos. O promotor de Justiça Marco Aurélio Romagnoli Tavares disse em nota divulgada pelo MP-PR que os funcionários comissionados da câmara eram obrigados a repassar parte do salário e realizar empréstimos em seus nomes, entregando dinheiro aos vereadores.
Weliton Figueiredo e Valmir Maciel continuam presos por ordem do Juízo Criminal de Piraquara. Leonel Castro está afastado do cargo público e proibido de manter contato com quaisquer servidores da câmara do município. As investigações continuam para apurar possível envolvimento dos demais vereadores no caso.
A reportagem tentou contato com os envolvidos no caso para comentarem as acusações, mas até as 18 horas desta sexta-feira ninguém foi localizado para comentar as denúncias.
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