O ex-prefeito de Realeza, no Sudoeste do Paraná, Eduardo Gaievski teve o pedido de habeas corpus negado, por unanimidade, pela Sexta Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) nesta quinta-feira (23). Gaievski, que também foi assessor da Casa Civil da Presidência durante a gestão de Gleisi Hoffmann à frente da pasta, está preso em Francisco Beltrão desde o dia 31 de agosto do ano passado, acusado de favorecimento de prostituição e de cometer vários estupros, inclusive de adolescentes menores de 15 anos, entre 2005 e 2012.
Os 17 processos contra ele correm em segredo de Justiça, por envolver menores de idade. A denúncia foi apresentada pelo Ministério Público (MP) em 2010, com base em escutas telefônicas.
A intenção da defesa de Gaievski é de que ele pudesse responder aos processos em liberdade. Depois da decisão desta quinta, segundo o advogado Samir Mattar Assad, que integra a equipe defensora do político, Gaievski ainda pode responder aos processos em liberdade, mas não em um futuro próximo. "O pedido se baseou em dois fatos principais: o Eduardo é réu primário, e uma outra ré do processo, que é funcionária do motel que ele denunciou, pode responder em liberdade", explica Assad. "Por uma questão de isonomia, o pedido de habeas corpus deveria ter sido concedido", afirma.
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