O assessor chefe da Assessoria Especial da Presidência, Marco Aurélio Garcia, aproveitou sua participação na Conferência Nacional 2004-2013: Uma Nova Política Externa para rebater críticas, especialmente vindas da oposição, segundo as quais nos últimos dez anos a política externa do governo petista "instalou a cizânia no País e dividiu a sociedade".

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De acordo com Garcia, os críticos da atual política externa do Brasil erram ao afirmar que antes havia um consenso. "Isso é uma mentira deslavada", protestou o assessor da Presidência. Em seguida ele emendou: "Mas é bom que a política externa divida mesmo a sociedade porque não é bom que uma sociedade pense numa mesma direção", contemporizou Garcia.

Ainda de acordo com ele, a ideia de que a política externa praticada hoje é uma continuidade do governo de Fernando Henrique Cardoso "é uma mentira frívola". Para Garcia é normal que governos sucessivos se vinculem porque isso garante a continuidade das políticas de Estado, citando entre elas a Educação.

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Ainda na avaliação de Garcia, mesmo nestes casos há rupturas naturais que definem as trocas no poder pelo instrumento das eleições. "Não há que se orgulhar de que há continuidade. Mas governos sucessivos se vinculam pela continuidade de políticas de Estado, como a de Saúde", concluiu.