O presidente do Senado, Garibaldi Alves Filho (PMDB-RN), confirmou neste domingo (14) à Agência Brasil que está decidido a apresentar seu nome à bancada para disputar a reeleição ao cargo, no biênio 2009-2010. A reunião do PMDB está marcada para quarta-feira (17). Ele está lastreado por um parecer do ex-ministro do Supremo Tribunal Federal, Francisco Rezek, pelo qual a reeleição não significaria nesse caso recondução, uma vez que o atual presidente assumiu um mandato tampão, sem ter passado pelas sessões preparatórias da disputa, após a renúncia do senador Renán Calheiros.
Quanto à decisão do PT de questionar a legalidade da candidatura, como informou a líder Ideli Salvatti (SC), o presidente do Senado disse que tal medida só poderia ser tomada após a eleição em fevereiro, caso seja eleito. "A legalidade, segundo estou informado, só pode ser questionada depois da eleição", disse Garibaldi. Ele acrescentou que, nesse caso, o questionamento seria remetido à Mesa Diretora após homologada a decisão tomada pelo plenário. "Não pode haver impugnação de candidatura antes da eleição", afirmou Garibaldi.
O senador considerou a polêmica política sobre a sua atitude um fato normal. "Quanto a isso não tem problema, vamos discutir depois e, mesmo assim, se eu for eleito".
Garibaldi Alves Filho disse que ainda não conversou sobre sua pretensão com os senadores do Democratas (DEM) e do PSDB, que aguardam apenas uma definição por parte do PMDB para posicionar-se sobre a sucessão no Senado. O líder do DEM, José Agripino Maia (RN), já disse que o partido vai acompanhar "a tradição da Casa" e apoiar o candidato apresentado pela maior bancada, no caso, o PMDB.
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