O presidente do Senado, Garibaldi Alves (PMDB-RN), reafirmou nesta quinta-feira (23) que o prazo para exonerações de parentes de senadores e funcionários com cargo de chefia acaba nesta sexta-feira (24). O novo prazo foi dado por Garibaldi após o procurador-geral da República, Antonio Fernando de Souza, ter entrado no Supremo Tribunal Federal (STF) contra brechas abertas pela Casa. O presidente do Senado determinou o fim das brechas e a criação de uma comissão para realizar as demissões.
"Amanhã (sexta-feira) o trabalho vai ser terminado. É preciso que se diga que já está quase todo ele pronto. Os últimos casos já foram levantados e são poucos. (...) Fizemos um esforço grande para cumprir a lei. Podemos dizer que tudo que estava ao nosso alcance foi feito e, dentro disso, podemos dizer que o nepotismo estará eliminado", disse Garibaldi.
Câmara
Enquanto o Senado conclui seu trabalho sobre o tema, na Câmara não foi realizado levantamento sobre a contratação de parentes. O presidente da Casa, Arlindo Chinaglia (PT-SP), afirma que a Diretoria Geral está acompanhando o tema e atenta a possíveis casos.
"A informação que eu tenho é de que a Diretoria Geral, de todas as maneiras imagináveis e respeitáveis, está acompanhando e a última informação é de que não há nenhum caso. (...) Eu devo confiar e respeitar que cada parlamentar está dando a informação correta, até porque é responsabilidade dele. Se eu ou qualquer parlamentar não cumprir a lei, terá que responder", disse Chinaglia.