O presidente do Senado, Garibaldi Alves (PMDB-RN), será candidato ao posto novamente. Ele ocupa o cargo desde dezembro de 2007, quando substituiu Renan Calheiros (PMDB-AL) - que renunciou para não ser cassado por falta de decoro parlamentar.
Garibaldi disse, na sexta-feria (12), que decidiu disputar a vaga depois de consultar juristas para saber se há impedimento ao fato de pleitear a presidência numa mesma legislatura. O ex-ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Francisco Rezek e o jurista Luiz Rodrigues Wandier opinaram que, como ele exerceu um mandato tampão, está liberado para disputar.
No seu parecer, Wandier defende que o mandato que termina em janeiro elegeu Renan Calheiros e não Garibaldi, que como tal não figurou como candidato na sessão preparatória de eleição da atual Mesa Diretora.
"Vou pleitear na bancada a minha candidatura", disse o senador, tido hoje como único nome capaz de unir a maioria dos 20 senadores do partido. Seu nome deverá ser submetido à bancada do PMDB, em reunião na quarta-feira.
Outro fator que estimulou sua candidatura foi a decisão do senador José Sarney (PMDB) de não concorrer. "Na eventualidade de Sarney não estar disputando, eu me senti livre para fazê-lo", afirmou.
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