O presidente do Senado, senador Garibaldi Alves (PMDB-RN), intensificou sua campanha pela reeleição nesta segunda-feira (22), visitando o presidente do PSDB, senador Sérgio Guerra (PE), e o líder do partido na Casa, senador Arthur Virgílio (AM). Os tucanos estão divididos. Alguns senadores dizem, reservadamente, que preferem o candidato petista à presidência do Senado, senador Tião Viana (AC), e outros afirmam que o senador José Sarney (PMDB-AP) ainda está no páreo, mesmo depois de anunciar à bancada peemedebista que não será candidato.
A eleição para a presidência do Senado está marcada para o dia 2 de fevereiro, e Garibaldi reafirmou sua convicção de que o senador José Sarney (PMDB-AP) não disputará o cargo. Mas acrescentou: "só eu acredito que ele não será candidato. Eu já disse que, se Sarney sair candidato, eu abriria mão. Não sou um candidato obsessivo.
Garibaldi disse que, durante o recesso, iniciado na semana passada, a campanha é difícil, porque os senadores estão viajando. "Não sei o que vou fazer", admitiu. Questionado sobre o risco de ser abandonado por seu partido - o PMDB -, na eleição apesar de a bancada ter aprovado seu nome, Garibaldi respondeu: "Eu não nasci para ser abandonado. Tenho confiança em que meus companheiros não vão me abandonar.
Na conversa com os senadores Guerra e Virgílio, nesta segunda-feira, Garibaldi não obteve apoio formal. Depois, afirmou que isso faz parte de um processo que tem o seu rito. Garibaldi disse que ainda está na fase da troca de idéias: "Comecei a ouvir agora os eleitores. Nós deveríamos ter como meta a luta pela credibilidade do Legislativo, melhor disciplina para as medidas provisórias (MPs) ou seja, uma plataforma política que começou por mim.
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