Prestes a ingressar num partido da base aliada, o PR, o ex-governador do Rio Anthony Garotinho ensaia uma reaproximação com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Sentindo o terreno para se lançar ao governo do Estado em 2010, trocou os ataques a Lula pelo elogio à ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, preferida do presidente para a sua sucessão. Se viabilizar sua candidatura, cuja definição promete para setembro, Garotinho poderá disputar o palanque de Dilma e até o apoio de Lula com o ex-aliado, governador Sérgio Cabral (PMDB).
Garotinho deixou o PMDB e se filiará ao PR no próximo dia 22. Segundo ele, com o aval de Lula. "Recebi uma mensagem de que o presidente não se sentiria incomodado com a minha presença no PR e que teria até vontade de, mais à frente, ter um encontro comigo. Afinal, uma pessoa que o apoiou três vezes não teria motivo para divergências", relata o ex-governador.
Ao receber Garotinho no PR, os dirigentes avisaram que não há espaço para uma aventura à Presidência como tentou em 2006 pelo PMDB. O ex-governador do Rio diz não ter desistido de ser presidente. "Tenho 49 anos, sou muito novo. Sempre é tempo de recomeçar. Não desisti do sonho de ser presidente, mas meu projeto passa pelo Rio. Tenho que reconstruir o trabalho destruído pelo atual governador.
O PR deve engrossar a aliança de Dilma. "Uma coisa é a Dilma. Terei toda a facilidade, se for candidato a governador, de dar meu palanque a ela. Sendo outro candidato do PT, temos que conversar", disse Garotinho.
Barroso vota por manter exigência de decisão judicial para responsabilizar redes por ofensas
Congresso fecha lista do “imposto do pecado”; veja o que terá sobretaxa e o que escapou
Como funciona a “previdência militar” que o Congresso vai rever
Dólar dispara e encerra a R$ 6,26 com risco fiscal e juros nos EUA