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Levantamento do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), divulgado nesta quarta-feira (22), mostra que as campanhas para presidente República e governadores nas eleições deste ano custaram R$ 3,23 bilhões. O primeiro turno – disputado por deputados estaduais, distritais e federais, senadores, governadores e presidente – demandou maior parte desse dinheiro: R$ 2,78 bilhões.

No segundo turno, a disputa para presidente e governador em 8 estados e no Distrito Federal foi responsável por gastos de R$ 444 milhões. A campanha da presidente eleita, Dilma Rousseff, concentrou mais de 60% do total gasto pelos 9 candidatos ao cargo em 2010 (R$ 289,2 milhões).

A campanha vitoriosa do PT à Presidência da República custou R$ 176,5 milhões. Somando aos gastos do candidato do PSDB, José Serra, que disputou o segundo turno com Dilma, essa etapa das eleições teve um custo de R$ 264,75 milhões, segundo o TSE.

Os gastos declarados pelos candidatos a governador dos 26 estados e do DF somaram R$ 735,04 milhões. Em valores brutos, a corrida pelo posto de governador foi mais cara em São Paulo, maior colégio eleitoral do País, com 30,3 milhões de eleitores. Os nove candidatos que concorreram ao Palácio dos Bandeirantes declararam despesa total de R$ 76,34 milhões, equivalentes a R$ 8,48 milhões por concorrente.

São Paulo teve ainda a campanha mais cara do Brasil por vagas na Câmara dos Deputados. Os 1.276 candidatos que concorreram a deputado federal no estado gastaram juntos quase R$ 211 milhões.

Ao todo, 5,1 mil políticos concorreram em todo o país a uma cadeira na Câmara dos Deputados. Eles informaram uma despesa de R$ 916,44 milhões. Nos estados, os 12,6 mil candidatos a deputado revelaram ter gasto R$ 936,05 milhões. Já a disputa para se tornar senador da República teve maior custo em Minas Gerais, onde os 13 concorrentes às duas vagas disponíveis gastaram R$ 33, 4 milhões.

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