Para os candidatos a deputado estadual, a diferença entre o teto de gasto de campanha – R$ 1,5 milhão – e a expectativa de remuneração durante o mandato é menor. Os parlamentares da Assembléia ganham cerca de R$ 11 mil por mês – R$ 528 mil, sem contar décimo terceiro e benefícios. Eles têm direito ainda a uma verba mensal para gastos com funcionários e manutenção de gabinete, que chega a R$ 50 mil, segundo o deputado estadual André Vargas (PT). Somado tudo, a remuneração bruta chega a R$ 1,4 milhão após quatro anos.

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"Acho um verdadeiro absurdo o candidato que gasta tanto para se eleger. Gostaria de saber como vão arrumar o dinheiro", afirmou Vargas. O PT foi mais cauteloso do que a maioria dos outros grandes partidos e estipulou um teto máximo de R$ 1,4 milhão para deputado federal e R$ 800 mil para estadual. Vargas, porém, espera gastar em sua campanha à reeleição a metade do previsto – cerca de R$ 400 mil.

O deputado estadual do PMDB, Rafael Greca, também considera exagerado o valor delimitado para se gastar na campanha. "Para deputado estadual se gastar R$ 1,5 milhão é muito. Talvez eu gaste metade disso", disse. "É lógico que se aparecesse R$ 1,5 milhão, investiria. Mas não se consegue essa verba", afirmou Greca. "E onde vai se gastar isso tudo, se este ano não pode haver nem brindes nem comícios e outdoors?" (CCL)

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